Quando estive pela última vez em Tiradentes, o cenário da cidade histórica, sem postes de luz fosforescente, sem asfalto, com calçamento de pedras centenárias, jardins de Burle Marx e uma arquitetura colonial preservada desde o século XVIII me fizeram pensar sobre a transitoriedade das coisas. Perdidas e extraviadas. Na sensação de ausência da impermanência urbana.
Tive vontade de eternizar aquela cidade, por tanto tempo intacta, cravada em pedregulhos, onde ainda se ouve a balada dos sinos das capelas barrocas. Daí surgiu um pequeno ensaio fotográfico em que janelas e portas ganharam destaque como ponte para esse valioso acervo cultural, do qual faz parte o Chafariz de São José (foto), cuja água potável cristalina jorra de três fontes esculpidas em pedra sabão.
Tive vontade de eternizar aquela cidade, por tanto tempo intacta, cravada em pedregulhos, onde ainda se ouve a balada dos sinos das capelas barrocas. Daí surgiu um pequeno ensaio fotográfico em que janelas e portas ganharam destaque como ponte para esse valioso acervo cultural, do qual faz parte o Chafariz de São José (foto), cuja água potável cristalina jorra de três fontes esculpidas em pedra sabão.