Projetado para um casal de irmãos
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Quando estive pela primeira vez no Hotel Pequena Suécia, percebi alguma coisa mudar em mim. Foi surgindo devagarzinho e quando me dei conta, já tinha acontecido. Era a primeira vez que me sentia em casa, num hotel maravilhoso. Sensação deliciosa e bem diferente.
Para começar, o lugar fica no sopé da serra das Agulhas Negras e é cercado por uma natureza deslumbrante! Aos poucos, fui tomada por uma intensa alegria. Tudo me parecia familiar e me deixava muito à vontade. Primeiro, porque que me encontrava em contato com a natureza, o que sempre me fez muito bem.
A vida toda fui muito sintonizada com o verde, a serra, o campo... Mas era ela lá e eu aqui, na urbe. O máximo que conseguia imaginar, até então, era viver no mato quando ficasse velhinha. A sociedade incute coisas na cabeça da gente que não são nossas. Tipo: “jamais vou me acostumar a uma vida longe da metrópole”! Não é verdade! E nós só aprendemos a separar o joio do trigo com a maturidade. Ainda bem que temos essa chance! De repente, estava eu ali, num lugar sonhado como algo distante e me sentido em casa.
Havia também um contraste muito interessante entre objetos e móveis de época originais (que devem valer muito) com outros customizados, e muito artesanato.
Enfim, peças únicas. Um bom exemplar do estilo hi-lo, para usar a linguagem da moda, que vem fazendo a cabeça dos mais antenados.
O hotel tem apenas 18 chalés e suítes - o que o distingue de outros que têm dezenas, tipo “linha de produção” característica dos grandes hotéis. O que os deixam meio sem fisionomia e sem estilo.
No Pequena Suécia, não. Cada um é diferente do outro. E estilo é o que não falta! Está no patchwork das almofadas, nas clarabóias, nos lustres e abajures, por todo o canto. Todos têm lareiras e salinhas de estar integradas ao quarto. Do mais barato ao mais caro (Chalé do Príncipe).
De qualquer lugar que você olhe, a paisagem é sempre bela, pois a composição entre chalés, natureza, piscina, paisagismo, mimos e restaurante foi feita com muito equilíbrio.
Lá, a gente sente o cheio do bolo saindo do forno à tardinha, o aconchego da roupa de cama macia e limpinha, como as que temos em casa, vê flores e vasinhos por todos os cantos e ouve o canto dos passarinhos, enquanto faz uma sauna, trabalha no laptop ou assiste filmes na TV.
Não é preciso sair para comer, nem ter que encarar um self service impessoal dos serviços de “pensão completa” porque tem restaurante com um excelente cardápio à la carte, onde podemos saborear deliciosas iguarias, bem preparadas e saudáveis. 

Tem lugar para fazer piquenique, como antigamente, um domingo no campo, trilhas para caminhadas a pé ou de bike por cachoeiras e outros paraísos escondidos de Penedo .
Uma atmosfera familiar e acolhedora, que nos traz boas lembranças de infância, toma conta do lugar.
O conforto é moderno, o resto é personalidade e tradição preservada que faz a gente respirar história daqui e da Suécia, em todos os detalhes: nas vestimentas das copeiras, nos pratos típicos do cardápio, nas guloseimas do café da manhã, nos móveis antigos, nos objetos, nas delicadezas...